A Exorbitância da putrefacção alheia alimenta os abutres que em redor da nossa existência se alimentam da nossa alma.
Pendemos portanto num pêndulo ambíguo onde o nosso destino é afectado por tais abutres.
Fingimos que não os vemos, mas o sentimento está lá, quedado e degenerado pela violência com que nos devoram.
Nós todos somos os abutres, alimentado-nos dos sentimentos e vivências dos outros para nossa vivência e sobrevivência.
Existem, no entanto, momentos em que somos gulosos, devoramos e destruímos, açambarcamos e obstruímos, em nos darmos conta, pois sabe-nos tão bem e não nos preocupamos.
E vívamos e açambarquemos tais experiências, pois é para isso que cá estamos, abutres.
Enquanto os outros existirem, pouparemos os nossos corpos e as nossas almas permanecerão intactas da acidez humana. Sobrevivemos aos outros alimentando-nos deles...é bizarro, mas honesto!
ResponderEliminarBeijocas
Déborah
:) à pois é!...
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